História

História do Vidro

Diz a lenda que o vidro foi descoberto por volta de 2.500 a.C. na Fenícia. Sua descoberta foi totalmente acidental. Mercadores fenícios teriam desembarcado na margem do Rio Belo, na Síria, onde acenderam uma fogueira e usaram, para apoiar as panelas, alguns blocos de nitrato de sódio – um tipo de sal, retirado de cargas que transportavam. O sal, devido ao calor do fogo, fundiu-se com a areia da praia e deu origem a um líquido transparente que, quando frio, tornava-se liso e duro, muito semelhante a uma pedra preciosa – o vidro.

A invenção da chamada cana de assopro (tubo de aço no qual se colhe a bola de vidro no forno), ocorrida na Síria por volta do ano 100 a.C., foi o avanço técnico decisivo na produção de frascos. Esse instrumento possibilitou a fabricação da maioria dos objetos de vidro e ainda, nos dias de hoje, é utilizado para a fabricação de objetos mais artísticos, como os produzidos na Cristais São Marcos pelos artistas vidreiros Molinari.

O vidro, produzido nos dias de hoje pela Cristais São Marcos, é formado por três elementos básicos: um vitrificante, que é a sílica na forma de areia, um fundente – que é a conhecida soda, e um estabilizante – que é a cal. Derretidas as matérias-primas em um forno aquecido a cerca de 1450º C, obtém-se uma massa incandescente que colhida pela cana, passa a ser trabalhada pelo vidreiro a 1250º.

As cores são obtidas através de óxidos. Para obter o verde, usa-se o cromo. Para o azul, utiliza-se o cobalto. Para o vermelho, o selênio e para o lilás, o manganês.

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